Nesses últimos dias eu tenho sentido algo muito estranho e desconfiante em relação as pessoas ao meu redor. Sabe, aquelas mais "íntimas". Tou sentindo que elas já não estão tão íntimas assim. Tou começando a perceber o verdadeiro significado da palavra amizade e daquela frase "pessoas vêm, pessoas vão, amigos vêm, amigos vão". Tá ficando cada vez mais claro pra mim até que ponto os meus "amigos" iriam por mim, o quanto eu siginifico pra cada um deles. Eu não digo "Eu te amo" (desse jeito, nessa estrutura) pra alguém a não ser que isso seja verdade. Eu não digo "Pode contar comigo" a não ser que seja verdade. Às vezes eu falho, admito, não sou perfeita. Como eu digo, pedir desculpas é algo que não me intimida. Eu achei que sempre pudesse contar com aquelas pessoas, que elas sempre estariam ali pra me segurar, que levariam a amizade a cima de tudo. Agora eu vejo que sou só eu que penso assim. Talvez eu signifique só um momento pra elas, e quando tudo isso acabar, fim da "amizade", vai cada um pro lado e o contato é interrompido por muito tempo. Mas se eu for analizar bem a situação, talvez essas pessoas precisem mais de mim do que eu delas. Não me entenda mal, não tou dizendo que não preciso dos meus amigos, só tou dizendo que talvez eu não precise tanto quanto ache que preciso. Eu me apego muito fácil e isso, muitas vezes, pode vir a ser um defeito. Porém, eu ainda digo que as pessoas que eu conheci eu vou levar comigo pra sempre, seja dentro do meu coração ou na mais remota e indefinida lembrança. Talvez eu sinta falta (e eu sei que vou sentir) dessa "amizade" amalucada das pessoas contemporâneas, mas, como está estampado na cara de alguns, esse tipo de amizade você encontra em qualquer lugar, como se amizade fosse algo substituível. Os "amigos" e amigos que eu fiz eu vou levar pra sempre, e eles sabem que sempre podem contar comigo apesar de tudo, não porque eu sou boba de confiar em quem não confia em mim, de apostar em quem não apostaria em mim, mas porque eu sou assim, não consigo guardar mágoa de ninguém mas é como quando você amassa um papel, por mais que você desamasse depois, ele vai ficar com as marcas pra sempre. Minha mãe diz que eu sou muito burra de acreditar assim nas pessoas, mas eu acho que nesse ponto eu puxei ao meu pai. Eu valorizo as pessoas pelo que elas têm por dentro, mesmo que elas não me avaliem da mesma forma, mesmo que elas só falem comigo por interesse em saber o resultado de alguma pergunta, ou como se faz alguma coisa, ou só por aquele momento. As pessoas que eu conheço, levo comigo pra sempre, de uma maneira boa ou ruim, nítida ou apagada, eu levo!
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quarta-feira, agosto 12
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