É engraçado, mas quando você chega ao fim, começa a pensar no começo (eu sei, essa frase é de um filme), começa a pensar em como você era antes ser o que é agora. Começa a pensar em como você via as pessoas ao seu redor e em como você as vê agora. É estranho mas eu me sinto muito mais próxima de todas elas. É chato pensar que uma convivência de cinco anos tenha chegado ao fim. É esquisito pensar que ano que vem não terá mais despertador às 5:30am, não terá mais farda, não terá mais metemática, ou biologia, ou física. É assustador pensar que ano que vem serei "adulta". Mudar é bom, é claro que sim. Conhecer pessoas novas é maravilhoso, como foi há cinco anos. O ruim é olhar pra trás e vê que tudo aquilo não vai voltar, que eu não vou mais ter 13 anos. Mas por outro lado, é ótimo olhar e ver o quanto de coisas boas aconteceram comigo. Coisas inesquecíveis, pessoas únicas. É estranho pensar que eu não tenho mais um "ano que vem, no colégio" pra planejar. É estranho admitir que agora sou ex-aluna. Mas as coisas acontecem por um motivo e se esse for o fim, só me restam lembranças, mas se não for (e eu espero que não seja), vai ser um prazer muito grande pra mim continuar a escrever minha história ao lado de pessoas tão grandes e raras como as que eu conheci nesses último cinco anos em que estudei no Colégio Dom Bosco. Agradeço muito por tudo que passei lá. Cresci ali, e não só na estatura. Aprendi muito mais que álgebra e trigonometria. Aprendi o que é uma verdadeira amizade, descobri quem eu sou, aprendi a viver! Dedico este post à todos os que conheci nessa escola e espero rever todos em breve (se possível, amanhã *.*)! Até o próximo post, Beijos Úlima Souza
"É melhor, muito melhor contanter-se com a realidade; se ela não é tão brilhante quanto os sonhos, tem pelo menos a vantagem de existir"
Joaquim Manuel de Macedo - A Moreninha
"Assim como o grito tem o eco, a flor o aroma e a dor o gemido, tem o amor o suspiro; ah! o amor é um demoninho que não pede pra entrar no coração da gente e, hóspede quase sempre importúnio, por pior trato que se lhe dê, não desconfia, não se despede, va-se colocando e deixando fixar, sem vergonha nenhuma, faz-se dono da casa alheia, toma conta de todas as ações, leva o seu domínio muito cedo aos olhos, e às vezez dá tais saltos no coração, que chega a ir encarapitar-se no juízo; então, adeus minhas encomendas"
Mário Quintana
"Os poetas não são azuis nem nada, como pensam alguns superticiosos, nem sujeitos a ataques súbitos de levitação. O de que eles mais gostam é estar em silêncio, um silêncio que subjaz a quaisquer escapes motorísticos e declamatórios. Um silêncio... Este impoluível silêncio em que escrevo e em que tu me lês."
Selo Pinel & Juqueri
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